segunda-feira, 23 de junho de 2014

Sobre as eleições gerais de 2014

Os amigos mais próximos há muito já sabem nossa posição sobre as eleições que se aproximam. De todo modo acho prudente deixar clara a minha opinião.

Estamos mais uma vez diante de um processo de escolha que pode redefinir os rumos de nossa nação. Desde 2002, quando a esperança venceu o medo e elegemos o Lula, iniciamos um imenso processo de mudanças que busca, até hoje, uma ruptura com um modelo ultrapassado, baseado na subserviência nacional e na exploração/precarização da classe trabalhadora.

Invertemos a lógica do acesso ao ensino superior, aos programas de pós-graduação e mesmo aos cursos técnico-profissionalizantes. Foram criadas novas universidades federais, ampliadas as vagas nos cursos de graduação. Uma grande quantidade de novas escolas técnicas foram criadas, em nosso estado, saímos de duas para mais de vinte unidades do IFRN.

A valorização dos professores também nos parece uma marca desse novo modelo de governar que se instalou a partir de 2002. Prova disso é o piso salarial nacional dos docentes, a transformação do Fundef em Fundeb, o Parfor como importante programa de qualificação desses profissionais, além da recente aprovação do PNE que aponta para um investimento de 10% do PIB na educação brasileira.

Invertemos a lógica das privatizações que esfacelaram o patrimônio do povo brasileiro. Vendemos a Vale do Rio Doce, a CSN, dentre várias outras estatais por preços irrisórios. Temos utilizado recentemente o modelo das concessões onde recebemos enormes investimentos do setor privado e, ainda assim, não abrimos mão de nosso patrimônio.

Por esses e outros tantos (até mais importantes) motivos não quero, nem posso contribuir para que haja qualquer retrocesso no rumo de mudanças conquistado com muita luta. Nesse sentido me empenharei ainda mais para reeleger a nossa Presidenta (e) Dilma, que representa um projeto de nação soberana, proba e alinhada com os interesses da população mais necessitada. Tem sido o modelo de governar do PT o responsável pela redução das desigualdades na distribuição de renda que está se vendo pela primeira vez em nossa história.

Enquanto o Brasil está em pleno processo de mudança, nosso RN encontra-se refém de oligarquias que tentam perpetuar-se no poder sem compromisso algum com a qualidade de vida de nosso povo. Desde sempre, Alves, Maias e suas ramificações se revezam no comando do nosso RN, sendo responsáveis pela triste situação em que se encontra o nosso povo. Estamos e somos carentes de educação, saúde, segurança, transporte público e tantos outros serviços que nos deveriam ser garantidos, mas não são. E isso certamente porque sempre fomos governados por grupos que transformaram seus governos em balcões de negócios, onde nunca houve prioridade para as reais necessidades de nosso povo.

Sob essa perspectiva estou convicto de que não temos, entre as candidaturas postas, nenhum nome que represente a mudança que tanto precisamos. Em outra via, nos parece claro que a candidatura daquele que sempre esteve no poder e agora chama-nos todos de burros ao dizer que representa a mudança, leia-se Henrique Eduardo Alves, é a que mais representa o retrocesso e tudo que há de mais arcaico na política potiguar. Basta ver a lista de aliados que inclui Geraldo Melo, Wilma de Faria, José Agripino, Garibaldi Alves. 

Mesmo assim, entendendo que as alternativas postas não representam avanços, de forma bastante clara estaremos juntos daqueles que votarão contra a candidatura de Henrique Alves.

No que se refere às nossas escolhas para o Senado Federal, temos um quadro bem diferente. Temos claramente uma candidatura que representa a classe trabalhadora, em especial os trabalhadores da educação. A professora Fátima Bezerra que há muito tem sido a única parlamentar de nosso RN que nos orgulha e que tem se mostrado comprometida com os interesses de nosso povo, desta vez se apresenta como uma alternativa ao acordão oligárquico orquestrado por Henrique Alves e Wilma Maia.

Com essa visão, não há como ser diferente: Estarei, com todas as forças que disponho, empenhado na eleição da Fátima Bezerra para o senado.

Quanto à escolha dos deputados estaduais e federais: Bem verdade que com a ausência de Fátima poucas alternativas estão à mesa nas eleições para a Câmara Federal e Assembleia Legislativa. Contudo nos esforçaremos para garantir a eleição daqueles que permanecem alinhados com nosso (digo nosso porque sempre entendi o governo do PT como uma construção coletiva) projeto nacional de governo. Dito isso escolheremos entre os candidatos que apoiam a Fátima Bezerra e a Dilma.

Sem mais agradeço aos amigos que nos acompanharam até o final do texto. Grande abraço e vamos à luta!!!


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