Caros amigos participei (à convite do vereador Manoel de Freitas Neto), pouco antes do pleito no primeiro turno, de uma audiência pública que discutiu a questão do abastecimento de água do nosso município. Na oportunidade estiveram presentes representantes da CAERN, do governo do Estado, do Ministério Público, além do nosso prefeito Euclides e demais vereadores.
Antes de passar para a análise propriamente dita do tema em questão quero tecer singelos comentários sobre algumas atitudes que humildemente consegui observar.
Notei que em virtude do processo eleitoral em andamento à época alguns foram oportunistas em tentar transformar aquela discussão em algo meramente "eleitoreiro". Será que ainda tem gente que acha que todo mundo é burro? Meus caros eis o que acho: "Nem só dessa politicagem barata vive o homem" (me permitam os rs). As coisas mudam e esses discursos sem conteúdo e meramente pseudo emotivos não surtem mais efeito (pelo menos não pra mim, estou otimista quanto a grande maioria dos que lá estiveram).
Ora, a gente critica quando acha que deve, mas elogia também quando é prudente. A postura do prefeito no encontro foi (sinceramente) sóbria e equilibrada. Falou que queria ver o problema resolvido e que não acreditava na "teatral" tese de perseguição política.
Válido também elogiar a iniciativa do vereador Manoel de Freitas Neto ao tocar a audiência, levantando questões chave acerca do problema em debate.
Deixando de lado esse nosso pequeno parêntese tratemos do problema de fato: De acordo com o que fora exposto pelos técnicos da CAERN o problema central de nossa cidade estaria na rede de distribuição de água e não na quantidade que estaria chegando ao município que segundo eles já seria suficiente. Seria pois fundamental que essa rede de distribuição fosse reordenada, incluindo-se ai, inclusive, a construção de outro reservatório para que toda a cidade fosse atendida.
Acresce que: como Portalegre não tem mais de 50 mil habitantes (se estiver equivocado, por favor me corrijam nos comentários) essa obra não poderia ser realizada pela CAERN e sim pelo próprio município que teria que solicitar a CAERN a elaboração de um projeto e, com esse pronto, correr atrás dos recursos para viabilizar tudo.
Sei que essas coisas não se resolvem do dia para a noite, mas sempre vale questionar se: A Prefeitura já enviou a solicitação a CAERN para a elaboração desse projeto? Se já, em que pé anda? Quem tratará disso quando o projeto da CAERN ficar pronto? Não vamos esquecer as coisas e dar o debate por encerrado após finda a audiência. É prudente sabermos se tudo anda caminhando ou se está tudo parado (tomara que não).
Mudando radicalmente (não tão radical assim) de assunto porque os vereadores (ou o próprio Neto) não organizam outra audiência dessa vez para tratar dos problema da Saúde que citamos no post anterior?
Lembrem-se o primeiro passo para se resolver um problema é reconhecer que ele existe e buscar soluções conjuntas para saná-lo.
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