terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Será que é o fim do mundo?

Há quem esteja feliz com a eleição de Henrique Alves para a presidência da Câmara dos Deputados. Contudo, este que vos escreve não está entre os eufóricos. O deputado, recordista de mandatos, tem se destacado pelos conchavos políticos e não por ações que beneficiem o RN.

Assisti atento a votação que escolheu o potiguar, na torcida para que um parlamentar menos intransigente fosse o vencedor. Bem verdade que as denúncias envolvendo a liberação de emendas parlamentares para empresas pertencentes a seu assessor, teoricamente, já deveria ter excluido Alves da disputa.

Em outra linha o parlamento brasileiro resolveu bater de frente com a sociedade. Tive certeza disso quando da eleição de Renan Calheiros (PMDB) para a presidência do Senado Federal. Parece que nossos representantes, que nunca tiveram fama de bons moços, estão dando claras demonstrações de que seus posicionamentos não dependem dos anseios daqueles que os elegeram.

Não sei o porquê de ainda me espantar com isso. Afinal de contas não é de hoje que os políticos brasileiros são destaque internacional por denúncias de corrupção. Esperar que a coisa mude de uma hora para outra me parece fantasioso.

Enquanto isso, e antes que o mundo acabe (rs)... paciência.

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