sexta-feira, 27 de abril de 2012

Governadora sem governo, sem direção, sem aliados, sem partido, sem noção

Até a presente data, o governo da "Rosa" não disse a que veio. O relato de todos, dos aliados mais próximos aos adversários mais ferrenhos é que a gestão de Rosalba é catastrófica.

Talvez com o intuito de sair do DEM e sem ter muito para onde ir, principalmente, depois que Robinson Faria assumiu o controle do PSD no RN, a governadora não mantém boa relação com ninguém. Pessoas do próprio governo alardeiam aos quatro cantos que quem manda mesmo é o Carlos Augusto Rosado, esposo da "Rosa".

Nem o Senador Agripino Maia, tampouco Henrique/Garibaldi e o PMDB sabem onde Rosalba quer chegar. Pelo que se vê ela está a frente de um desgoverno sem tamanho. Até secretários estaduais reclamam da falta de pulso e firmeza na resolução dos problemas.

Nem me perguntem se estou surpreso com tudo isso. Não votei na Rosalba, nem votaria. E a sua total e completa incompetência administrativa, pelo menos por mim, já era esperada.

Em Natal aconteceu a mesma coisa. A população, completamente alienada, entrou na onda da "Borboleta", impondo uma derrota história a Deputada Fátima Bezerra e agora clama por mudança.

O que precisamos é deixar de lado a politicagem barata e partir para uma escolha que envolva uma verdadeira discussão sobre que cidade/Estado/País queremos. Ainda escuto pelas ruas gente dizendo que vai vender o voto, trocá-lo por algum favor. Enquanto isso acontecer não construiremos nada de verdadeiramente significativo.

Os nossos governantes são reflexo daqueles que os elegeram. As coisas continuam como estão porque nossa maturidade não permite enxergar o óbvio. Somos extremamente imediatistas, só que no campo da política nossas escolhas implicam diretamente em nossa qualidade de vida (ou na falta dela).

Quando essa realidade toda vai mudar? Não sei, mas espero que um dia ocorra.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Neto da Emater teve seu recurso negado e continua a responder processo de improbidade adminstrativa

O ex-prefeito Neto da Emater teve recurso negado e continua a responder processo de improbidade administrativa. 

De acordo com o Juiz da comarca de Portalegre Cornélio Alves de Azevedo Neto:

"As razões recursais nada mais são que uma reprodução exata dos argumentos delineados na manifestação de fls. 221/248 que, como já mencionado, foram totalmente rechaçados na decisão vergastada. 

Com efeito, o agravante teve somente o "trabalho" de modificar alguns termos (demandado/agravante, autor/agravado, por exemplo) da aludida petição, preservando, in totum, o mérito de sua pretensão A decisão recorrida, por sua vez, analisou detidamente os argumentos apresentados por ambas as partes e, com base em nosso ordenamento jurídico e na jurisprudência consolidada dos tribunais, recebeu a ação civil pública promovida pelo Parquet, razão pela qual MANTENHO tal decisão, pelos seus próprios fundamentos."

Esse trecho foi retirado de decisão interlocutória proferida pelo magistrado em 28 de Março de 2012. O processo em questão é o de n° 0000516-14.2009.8.20.0150

Caminhão tomba e fecha estrada que liga Portalegre a Francisco Dantas

Hoje pela manhã (26/04/12) um caminhão tombou na estrada  que liga Portalegre a Francisco Dantas. O trecho ficou totalmente fechado impedindo a passagem de qualquer veículo.

Algumas motocicletas ainda conseguiram passar pelas laterais, mas acabou se formando uma fila de veículos à espera que o caminhão fosse removido.

Vejam as fotos:




sexta-feira, 13 de abril de 2012

Blogue, Portalegre e etc...

Tenho recebido e-mails e ligações por conta da ausência de novas postagens neste espaço. Peço, mais uma vez desculpas, mas o tempo não tem ajudado.

Recentemente, tenho pensado bastante nas eleições municipais. A possibilidade de construir uma cidade melhor para todos está à porta. O caos de atraso administrativo e incompetência na gestão que tomou conta de nossa querida cidade precisa ter fim.

Nossa juventude, sem alternativas de lazer, sem oportunidades de trabalho, acaba por preencher os bares do centro da cidade, caindo no caminho do alcolismo e outras drogas.

Nossos agricultores estão esquecidos, a manutenção das estradas rurais não é periódica e/ou planejada. O abastecimento de água é insuficiente e as adutoras (em parte) são mantidas pelos próprios moradores.

O funcionalismo público cada vez mais sofrido. Salários atrasados e/ou congelados; uma administração "inchada", repleta de familiares. Funcionários que nunca foram vistos, problemas no recolhimento das contribuições sociais.

Saúde ineficiente, pessoas esperando, até anos, por uma cirurgia. Serviço público encarado como um favor prestado a população e não como uma obrigação daqueles que administram o dinheiro público.

Turismo, inexistente. As ações práticas dessa área praticamente NUNCA aconteceram. As atividades da gestão do município se resumem a COMPRAR e PAGAR. Nada de planejamento, nada de pensar Portalegre para o futuro, muito (mas muito mesmo) assistencialismo barato; e, pouca atitude no sentido de construir uma cidade verdadeiramente melhor para todos.

Qual o problema em se afirmar isso? Por que tanta revolta, caras fechadas, raiva quando se fala a verdade? É possivel que ainda se acredite que a cultura da ADULAÇÃO leva alguém para frente? Acostumaram-se a achar que são DONOS DO MUNDO?

Sinto iformá-los que NÃO SÃO. Pleo contrário são pequenos, mesquinhos, menores. Incapazes de reconhecer sua incompetência e ineficiência. Completamente alienados politicamente, ainda vivem no tempo da troca de favores por voto, no tempo da subserviência. O que será (de vocês) no futuro? Funcionários que ganharão UM salário em uma prefeitura?

O que farão com os processos que estão correndo na justiça? Acham realmente que dará tudo certo? Que não serão condenados a ressarcir o patrimônio desse povo sofrido?

O espaço para comentários está aberto. Algum de vocês que, agora, perde um pouco de seu tempo lendo esse texto acha que escrevi alguma inverdade? Alguém acha que Portalegre está bem? 

O que vejo, de fato, é uma profunda revolta/indignação/insatisfação; tomara, sinceramente, que isso contribua para uma mudança significativa em nossa cidade.

domingo, 8 de abril de 2012

Distribuição de alimentos e assistencialismo devem marcar o ano eleitoral em Portalegre

Confesso que tenho tido pouco tempo para acompanhar as novidades da política local. Aliás quase não tenho entrado na internet para atualizar esse blogue. Em razão disso tenho sido questionado por amigos (outros não) leitores sobre a frenquência de minhas postagens.

Li, sem surpresa, no blogue do amigo Edielson Soares, um breve relato sobre a distribuição de alimentos que aconteceu na ultima quarta-feira, na sede da APRUP, associação até onde se sabe presidida pelo ex-prefeito e pré-candidato Neto da Emater.



Passei pelo local, mas outras obrigações não me permitiram presenciar a VELHA E BOA política do PÃO E CIRCO. Pelo que soube, alimentos repassados pelo Governo do Estado, que deveriam ser entregues na sede da Emater ou em locais públicos foram entregues na sede da APRUP numa tentativa bisonha (mas que funciona) de vincular a distribuição de alimentos a candidatura de Neto da Emater.


Que ele estava por lá, claro. Tanto que quando da passagem de um colegionário "ADVERSÁRIO" numa ação um tanto quando desequilibrada ele teria saído em desparada em um veículo e, segundo informações, teria, praticamente, jogado o carro por cima da motocicleta conduzida pelo "VISITANTE INDEVIDO". Recebi informações de que foi feito um boletim de ocorrência do incidente e, agora, além dos diversos processos de improbidade administrativa, do tribunal de contas do RN, terá que se defender de uma ação penal.

Voltando a questão da distribuição de alimentos, "parafraseando" outros tantos, em um país sério, tal ação, da forma como foi feita, certamente resultaria na impossibilidade da candidatura de Neto. Afinal de contas a distribuição de bens  e/ou dinheiro não é permitida e aceitável pela justiça eleitoral. Nesse caso, por mais que se tente tratar de outra forma, está clara a tentativa de vincular a distribuição de alimentos a candidatura de Neto da Emater.

Se a campanha em Portalegre será, mais uma vez, marcada pelo assistencialismo barato, pela compra e venda de voto, isso não se sabe. Mas em razão dos ultimos acontecimentos, há uma clara sinalização de que será tudo como dantes, como sempre ocorre nos processos políticos nas cidades do interior.