sexta-feira, 21 de abril de 2023

Recomendações de leitura...

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Erving Goffman e Howard S. Becker são dois importantes sociólogos que estudaram a questão da desvio social e como a sociedade lida com aqueles que são considerados "diferentes". Duas de suas obras mais conhecidas, "Estigma" de Goffman e "Outsiders" de Becker, abordam esse tema de maneiras diferentes.

Em "Estigma", Goffman explora como as pessoas que são consideradas "estigmatizadas" - ou seja, aquelas que possuem alguma característica que as diferenciam dos padrões sociais dominantes - são tratadas pela sociedade. Goffman argumenta que essas pessoas muitas vezes são excluídas e discriminadas por causa de suas diferenças, e que isso pode levar a problemas como a exclusão social, a pobreza e a marginalização.

Já em "Outsiders", Becker analisa como grupos de pessoas que são consideradas "desviantes" pela sociedade - como criminosos, usuários de drogas e outros - formam suas próprias comunidades e subculturas. Becker argumenta que esses grupos muitas vezes se unem em torno de sua diferença, e que isso pode criar um senso de identidade e pertencimento que é difícil de encontrar em outros lugares.

Apesar de abordarem o mesmo tema geral, as obras de Goffman e Becker têm algumas diferenças importantes. Enquanto Goffman se concentra principalmente nas consequências negativas da estigmatização, Becker destaca a possibilidade de formação de comunidades e subculturas. Além disso, Goffman se concentra principalmente em indivíduos estigmatizados, enquanto Becker analisa grupos inteiros de pessoas que são consideradas desviantes.

De maneira geral, ambas as obras são importantes para entender como a sociedade lida com a diferença e como as pessoas que são consideradas "diferentes" se relacionam com isso. Enquanto "Estigma" de Goffman alerta para os riscos da exclusão social e marginalização, "Outsiders" de Becker destaca a importância da formação de comunidades e subculturas como uma forma de resistência e resiliência.

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Resultado das Eleições de 2022 em Portalegre

Presidente

Lula (PT): 3.495 votos (67,96%)
Jair Bolsonaro (PL): 1.233 votos (23,97%)
Ciro Gomes (PDT): 299 votos (5,81%)
Simone Tebet (MDB): 89 votos (1,73%)
Soraya Thronicke (UNIÃO): 16 votos (0,31%)
Felipe D Avila (Novo): 6 votos (0,12%)
Padre Kelmon (PTB): 3 votos (0,06%)
Léo Péricles (UP): 1 votos (0,02%)
Sofia Manzano (PCB): 1 votos (0,02%)
Constituinte Eymael (DC): 0 votos (0,00%)
Vera (PSTU): 0 votos (0,00%)
Brancos - 1,24%
Nulos - 3,73%

Governador

Fatima Bezerra (PT): 2.644 votos (55,38%)
Fabio Dantas (SD): 1.771 votos (37,10%)
Capitão Styvenson (Podemos): 278 votos (5,82%)
Clorisa Linhares (PMB): 57 votos (1,19%)
Danniel Morais (PSOL): 9 votos (0,19%)
Rosália Fernandes (PSTU): 8 votos (0,17%)
Bento (PRTB): 3 votos (0,06%)
Nazareno Neris (PMN): 3 votos (0,06%)
Rodrigo Vieira (DC): 1 votos (0,02%)
Brancos - 3,33%
Nulos - 8,46%

Senador

Rogério Marinho (PL): 2073 votos (47,49%)
Carlos Eduardo (PDT): 1956 votos (44,81%)
Rafael Motta (PSB): 312 votos (7,15%)
Geraldo Pinho (PODEMOS): 7 votos (0,16%)
Veterinaria Shirlei Medeiros (DC): 6 votos (0,14%)
Marcos do Mlb (UNIDADE POPULAR): 4 votos (0,09%)
Freitas Jr. (PSOL): 4 votos (0,09%)
Pastor Silvestre (PMN): 2 votos (0,05%)
Marcelo Guerreiro (PRTB): 1 votos (0,02%)
Dário Barbosa (PSTU): 0 votos (0,00%)
Brancos - 5,12%
Nulos - 14,23%

Deputado Estadual

Getulio Rego (PSDB): 2275 votos (44,43%)
Dr Bernardo Amorim (PSDB): 1680 votos (32,81%)
Coronel Azevedo (PL): 55 votos (1,07%)
Isolda Dantas (PT): 49 votos (0,96%)
Dr Salismar (Solidariedade): 42 votos (0,82%)
José Dias (PSDB): 40 votos (0,78%)
Gilton Sampaio (PT): 33 votos (0,64%)
Divaneide (PT): 32 votos (0,63%)
Vivaldo Costa (PV): 27 votos (0,53%)
Tony Fernandes (Solidariedade): 26 votos (0,51%)
Brancos - 2,76%
Nulos - 2,64%

Deputado Federal

Benes Leocádio (UNIÃO BRASIL): 1758 votos (34,50%)
Kaline de Dr Bernardo (MDB): 1507 votos (29,58%)
Leonardo Rego (UNIÃO BRASIL): 389 votos (7,63%)
Major Brilhante (PROGRESSISTAS): 155 votos (3,04%)
Thabatta Pimenta (PSB): 149 votos (2,92%)
Beto Rosado (PROGRESSISTAS): 133 votos (2,61%)
Dr Pio (MDB): 109 votos (2,14%)
Natália Bonavides (PT): 101 votos (1,98%)
Mineiro (PT): 87 votos (1,71%)
General Girão (PL): 64 votos (1,26%)
Brancos - 3,33%
Nulos - 2,53%

terça-feira, 20 de setembro de 2022

Moradores de Portalegre podem trocar lâmpadas ineficientes por LED em carreta da Neoenergia Cosern

Os moradores das zonas urbana e rural de Portalegre, no Alto Oeste potiguar, terão a oportunidade de trocar lâmpadas ineficientes por lâmpadas de LED em mais uma ação do Projeto Energia com Cidadania, da Neoenergia Cosern. A carreta está posicionada na Praça Coronel Vicente do Rêgo Filho, na região central da cidade, a partir desta terça-feira (20) até a próxima sexta-feira (23), sempre das 08h30 às 16h30 (com intervalo de fechamento entre 12h e 13h para almoço).

A iniciativa integra o Programa de Eficiência Energética da Neoenergia Cosern e é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com ele, a distribuidora visa incentivar o consumo consciente de energia elétrica, reduzir a conta de luz e auxiliar no processo de descarbonização em sua área de concessão. 

“O projeto Energia com Cidadania é extremamente apropriado para ajudar na redução do valor da conta, gerar economia de energia com a troca de lâmpadas e fomentar ações de sustentabilidade como a descarbonização do planeta”, ressalta a gerente de Eficiência Energética da Neoenergia, Ana Mascarenhas.

O uso de lâmpadas de LED​ traz uma série de benefícios, além de gerar economia de energia. Elas possuem maior vida útil, com duração de aproximadamente de 25 mil horas, enquanto as lâmpadas fluorescentes duram 15 mil horas. A tecnologia também causa menos impacto ambiental. O LED não possui elementos tóxicos na sua composição, ao contrário das lâmpadas fluorescentes que possuem mercúrio. Essa substância é geradora de resíduos prejudiciais ao meio ambiente quando descartada de maneira irregular em rios e aterros. 

Critérios para participar: 

  • Ser cliente residencial ou rural-residencial; 
  • Ser morador de comunidade popular ou estar cadastrado na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE);
  • Apresentar a conta de energia do mês anterior paga;
  • Não ter débitos com a concessionária;
  • Não ter trocado lâmpadas em projetos da Neoenergia Cosern nos últimos 6 anos (limite máximo de 8 lâmpadas);
  • Entregar as lâmpadas incandescentes, fluorescentes ou halógenas usadas (potência igual ou superior a 14W).

sábado, 29 de janeiro de 2022

Tarde demais: a história de 2016 já está escrita

 Reproduzo abaixo a resposta da nossa Presidenta Dilma para Miriam Leitão, mas que se aplica a tantos outros atores conhecidos e anônimos que fazem de conta que não têm participação na tragédia que é o governo Bolsonaro. 

Me espanta, espanta mesmo, que tantos que articularam o golpe (que começou já na campanha de Aécio Neves), apoiaram a farsa da lava jato, apoiaram Bolsonaro... agora se façam de desentendidos. São culpados e, se houvesse de fato arrependimento, ao menos uma autocrítica, já deveriam ter feito. Claro, sem que isso apague as consequências desse desastre, afinal é "Tarde demais: a história de 2016 já está escrita." Eis o texto:

Tarde demais: a história de 2016 já está escrita.

Miriam Leitão comete sincericídio tardio em sua coluna no Globo de hoje (24 de janeiro), ao admitir que o impeachment que me derrubou foi ilegal e, portanto, injusto, porque, segundo ela, motivado pela situação da economia brasileira e pela queda da minha popularidade.

Sabidamente, crises econômicas e maus resultados em pesquisas de opinião não estão previstos na Constituição como justificativas legais para impeachment. Miriam Leitão sabe disso, mas finge ignorar. Sabia disso, na época, mas atuou como uma das principais porta vozes da defesa de um impeachment que, sem comprovação de crime de responsabilidade, foi um golpe de estado.

Agora, Miriam Leitão, aplicando uma lógica absurda, pois baseada em analogia sem fundamento legal e factual, diz que se Bolsonaro “permanecer intocado e com seu mandato até o fim, a história será reescrita naturalmente. O impeachment da presidente Dilma parecerá injusto e terá sido.” 

O impeachment de Bolsonaro deveria ser, entre outros crimes, por genocídio, devido ao negacionismo diante da Covid-19, que levou brasileiros à morte até por falta de oxigênio hospitalar, e por descaso em providenciar vacinas.

O golpe de 2016, que levou ao meu impeachment, foi liderado por políticos sabidamente corruptos, defendido pela mídia e tolerado pelo Judiciário. Um golpe que usou como pretexto medidas fiscais rotineiras de governo idênticas às que meus antecessores haviam adotado e meus sucessores continuaram adotando.

Naquela época, muitos colunistas, como Miriam Leitão, escolheram o lado errado da história, e agora tentam se justificar. Tarde demais: a história de 2016 já está escrita. A relação entre os dois processos não é análoga, mas de causa e efeito. Com o golpe de 2016, nasceu o ovo da serpente que resultou em Bolsonaro e na tragédia que o Brasil vive hoje, da qual foram cúmplices Miriam Leitão e seus patrões da Globo.

DILMA ROUSSEFF

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

José Augusto é o PREFEITO ELEITO de Portalegre

 Não teve pesquisa encomendada, não teve ameaça de perseguição, não teve carro de som apelando que dessem jeito. Quando o povo quer "bota e tira". Portalegre, finalmente, disse não a gestão dos privilégios, das trocas de favores, dos professores e demais servidores debaixo do chicote. Por trás da cortina dos babões de primeira linha, havia muito descontentamento, muita gente com a revolta presa na garganta. Por trás de um discurso de humildade, o que havia mesmo era uma opressão tão violenta e humilhante que as pessoas tinham medo de, abertamente, se colocar contra o sistema. Mas na urna, por trás da cabine de votação, o povo deu o seu recado ao prefeito com "95,1% de aprovação". 

E a pesquisa? Onde estavam os 11% de vantagem? É uma pergunta que não quer calar em Portalegre.

De fato a pesquisa SETA me surpreendeu não só pelos dados divulgados, mas também pela falta deles. Não apresentaram brancos, nulos, indecisos, talvez porque essas informações apresentariam claramente que a situação era outra.

Ainda sem ter os dados da SETA, mas já sabendo do registro na Justiça Eleitoral, resolvi fazer minha própria consulta. Liguei pra José Augusto que, sem saber da pesquisa dos adversários me disse: Eu garanto que estou na frente. Pois bem, a "DATA ZEZÉ" estava certa e as urnas confirmaram José Augusto é o novo PREFEITO ELEITO de Portalegre.

Ontem o que se viu foi a vitória da resistência. Foi um grito de liberdade dos professores, das pessoas abandonadas nas comunidades rurais, dos trabalhadores do turismo, um grito de resistência de quem passou 24 anos aguentando todo tipo de desrespeito. 

Agora, quem mais ofendeu, quem mais tripudiou está se escondendo nas redes sociais, alterando fotos em perfis, desorientado e envergonhado. Todos são livres para escolher seus candidatos, mas o que faziam com José Augusto em Portalegre eu não desejo para o meu pior inimigo.

Nos últimos 24 anos só não chamaram José Augusto de carne assada, mas de resto, todo o repertório de ofensas foi utilizado. Ofenderam sua família, "dançaram e batizaram" na porta (ou porteira, como queiram) da sua casa. Mesmo assim, resignado e combativo, permaneceu fazendo contatos com amigos, ligando, conversando, dialogando e respeitando as pessoas.

Chegou o novo tempo. O chamamento de José Augusto é pela união, pela reunificação da cidade tão dividida pelas intrigas incentivadas por quem ESTAVA no poder. É hora de ajudar o futuro prefeito a transformar Portalegre. Mas também será hora de cobrar que as propostas apresentadas na campanha sejam implementadas. 

Portalegre não precisa temer, o tempo da perseguição acabou. Agora é trabalho.


Parabéns meu amigo. Você merece muito essa vitória.

sábado, 26 de maio de 2018

Que triste situação a do Brasil

Sinceramente, nem nas minhas piores previsões, imaginei que a saída do PT do governo brasileiro trouxesse mudanças tão rápidas. Que a coisa ficaria preta para a classe trabalhadora, já era esperado, não pensei mesmo foi na pressa golpista em implementar uma agenda completamente comprometida com o capital financeiro.

O que falar desse caos nessa última semana? Seria ingênuo pensar que essa mobilização dos caminhoneiros não tem por trás todo o suporte dos grandes empresários de transporte de cargas. Pois é, ainda que não reconheçam, parte do empresariado, que financiou o golpe contra Dilma, agora está colhendo o fruto do desastre administrativo e político liderado pelo MDB de Michel Temer.

O novo governo instaurado não corrigiu os grandes erros do PT, sobretudo no diálogo fisiológico com o congresso, ao contrário, intensificou o balcão de negócios em que se transformou a relação entre os poderes da República. O que é mais grave e perigoso é que o Judiciário, até agora, não deu nenhuma demonstração de que não participa de tudo isso. Basta ver o modo como lidaram com a situação do Aécio e de outros tucanos.

Na polêmica dos combustíveis é evidente que a classe média (ela mesma), a grande paladina da moral, aquela que bateu panela e agora tá caladinha, a que acha que já já fará parte da classe A, não suportará por muito tempo essa política de preços da Petrobras. Ainda assim, nenhuma panela tá batendo.

Há ainda um outro problema, principalmente para o nosso bolso. Os cartéis dos donos de postos de gasolina. Há muito eles tem mantido o preço dos combustíveis bem acima do razoável no RN. Ainda que se fale no ICMS, há de ser considerado que quase todo o nosso combustível vem de Guamaré, o que nos leva a crer que os custos tendem a ser menores.

E o oportunismo é claro... nessa última semana, em que o preço da gasolina nas refinarias caiu cerca de R$ 0,08, o preço nas bombas subiu em torno de R$ 0,40. E não eram reajustes reprimidos não, já que na semana anterior aumentaram o preço duas vezes. O que dizer disso? São abutres, aproveitadores, gananciosos, todos na espreita, aproveitando a oportunidade para lucrar mais uma vez nas nossas costas.

Onde vamos parar?

quarta-feira, 16 de maio de 2018

No ar!

Depois de dois meses indisponível, o blogue está no ar novamente. Mais uma vez precisei de um tempo para resolver questões relativas ao domínio portalegrern.com.br. O antigo registro estava em nome de uma empresa e os trâmites para transferência definitiva envolviam a ida em cartórios, certidões e tudo mais. Resolvemos então deixar o domínio expirar e fazer novo registro, processo encerrado às 15h de hoje (16/05/2018).

De Portalegre a triste, mas esperada, notícia de que o TJ-RN determinou a indisponibilidade dos bens do ex-prefeito Euclides Pereira de Souza. O caso envolve a Bernardo Vidal Consultoria Ltda e diz respeito à contratação da consultoria tributária Bernardo Vidal Consultoria Ltda, com objetivo de prestação de serviços assessoria jurídica na recuperação de créditos de contribuições previdenciárias pagas indevidamente ao INSS, além de discussão de débitos/créditos na Receita Federal do Brasil e FGTS. Destaca-se que o caso é semelhante ao processo que responde o atual prefeito de Pau dos Ferros pela contratação, inclusive, da mesma empresa. Para mais informações sobre a decisão, basta conferir no site do TJ-RN.

Mês passado estive em Portugal realizando atividades do Mestrado em Sociologia da Educação que faço na Universidade do Minho. Infelizmente, dada a distância e a agenda de compromissos na Universidade, não pude visitar também a nossa Portalegre. Mas, certamente, essa visita está em nossos planos para o ano que vem.
Em Guimarães, Portugal
Espero, em breve, conseguir ser mais frequente com as postagens por aqui. Até lá... só o agradecimento aos que nos visitam e o pedido de desculpas, mais uma vez, pela indisponibilidade temporária.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Primeira de 2017

Chegamos praticamente a metade do ano e só agora tive tempo de postar alguma coisa por aqui. Abandonei o blogue? A resposta é não, mas, como sempre, a correria do trabalho e outras demandas pessoais me tomaram muito tempo. Esse espaço ficou em segundo plano.

Especialmente esse ano tive problemas com os domínios que uso: portalegrern.com e portalegrern.com.br. No primeiro a empresa responsável pelos registros aumentou absurdamente o valor da renovação. Pagava cerca de 40-50 reais anualmente e eles subiram para quase R$ 400. Resultado: Não aceitei, perdi o domínio e consegui recomprar por R$ 6,99/ano (hehehe). Já com relação ao .com.br o problema foi na transferência do antigo proprietário. Em razão da burocracia, decidimos deixar o domínio vencer para que eu pudesse adquirir. Alguns amigos me fizeram medo e resolvi deixar como tá. Quando houver tempo faço essas andanças no cartório pra resolver.

Enfim, tudo isso foi pra justificar que por alguns dias o domínio .com.br esteve indisponível (cerca de uma semana, eu acho) e o domínio .com voltou a ativa hoje depois de 5 meses.

Em Portalegre parece que as coisas na gestão tem melhorado. O site oficial da prefeitura foi totalmente remodelado incluindo informações mais claras e possibilidade de acesso aos serviços da tributação. O ambiente organizacional como um todo tem aparentado mais eficiência, muito embora ainda há quem reclame de muita centralização por parte do prefeito. O fato é que não é difícil identificar avanços significativos. Mas também a situação tava mais ou menos assim: Pior do que tá não fica (rs).

Ao contrário do que alguns (que pensam pouco) acham, não fico nem um pouco triste em noticiar que as coisas estão melhorando na gestão atual. Mantenho profunda discordância com diversas práticas que até hoje persistem, mas fico, SIM, feliz com cada pequeno avanço.

Confesso que desde o impeachment da presidente Dilma minha preocupação maior é com os rumos do Brasil. Legitimamente eleita, Dilma foi retirada da presidência por uma corja de bandidos, dos mais diversos partidos. Após isso, como prevíamos, o Traidor-Mor da nação senta na cadeira presidencial para acabar com a previdência, os serviços públicos e com os direitos trabalhistas. Enfim, vivemos o caos completo na política brasileira.

Sinceramente não tenho a menor ideia de onde vamos parar, porque esse buraco não tem fundo. A cada dia novas revelações de como SEMPRE funcionou nosso processo político. Se analisarmos bem não é nada tão surpreendente, afinal até nas eleições municipais as coisas acontecem de forma escancarada.

Paciência? Não!! Me falta muito. Será que em 2018 elegeremos os mesmos deputados que aí estão? Quase todos envolvidos COMPROVADAMENTE em corrupção, sejam os estaduais ou os federais. E os senadores? Será que conseguiremos expurgar criaturas como Agripino Maia e Garibaldi Alves? Henrique já tá preso, o que falta pra colocarmos esses cabras de peia pra correr? 

O que sei é que não podemos passar quatro anos reclamando e quando chegar o dia da eleição votar novamente nesses picaretas.